VELA-RIO

 

Desde 1957 que António Martins fazia velas em lona de algodão totalmente cosidas á mão, as quais equipavam as fragatas do Tejo.


Em 1969, A.M. emigra para França, onde os seus serviços foram requisitados pela velaria André & Serge Ferrari cediada em Rochetaillée-sur-Sâone (Lyon).


No ano seguinte, Marcel Bich (magnata dos produtos Bic), então presidente da Associação Francesa para a Taça América (A.F.C.A.), reparou no trabalho do jovem português e requisitou-o para pertencer à equipa do 12M, “FRANCE“. Sendo que em 1980, Marcel Bich reentera o seu convite a A.M., a residir novamente em Portugal. Desta vez o desafio chamava-se “FRANCE 3“ e mais uma vez A.M. viaja para Newport (Rhode Island).


Em 1970, a velaria A. & S. Ferrari mudava as suas instalações para Cuers, pequena vila francesa perto de Hyères no sul de França, passando a chamar-se INTERVOILES. Aí A.M. e a sua esposa M.Georgeta Martins, recém engressada na equipa, viriam com os seus colegas de trabalho a fabricar velas que equipariam iates de personalidades tão famosas como o Rei D.Carlos de Espanha, Èric Tabarly ou Alain Colas entre outros.

Desta aventura em terras gaulesas e americanas A.M. adquire grandes conhecimentos no mundo da vela e assim, em 1978 com a vontade de equipar com velas os veleiros nacionais nasce pelas mãos de António Martins e M. Georgeta Martins a VELA–RIO.


Desde a sua fundação até aos dias de hoje, a Vela-Rioconta com centenas de velas de cruzeiro, regata ou tipícas foram produzidas com qualidade, recorrendo aos melhores tecidos e ferragens do mercado mas sempre com mão-de-obra nacional. Somos uma empresa familiar com mais de 3 décadas onde o artesanato e a tecnologia andam de mãos dadas, com máquinas de costura adequadas ao fabrico de velas, software actualizado e o nosso apoio pós-venda, a satisfação dos nossos clientes é a nossa melhor imagem de marca.

 

 

CRONOLOGIA

 

– 1969 – Jean Paul Gateff (actual Voiles Gateff em La Guarde) visita Portugal com o intuito de requisitar os serviços de António Martins para a velaria André & Serge Ferrari, onde J.P. Gateff era funcionário.

 

– 1970 – Marcel Bich convida A. M. como mestre veleiro a pertencer à equipa de “FRANCE“.

 

– 1970 – A velaria André & Serge Ferrari muda-se de Rochetaillée-sur-Sâone para Cuers e mudsa de nome para Intervoiles.

 

– 1971 – A.M. faz uma primeira tentativa e abre a 1ª Vela-Rio, 8 meses depois fecha por falta de encomendas, a realidade náutica na época em Portugal cingia-se a poucos veleiros e a divulgação da Vela-Rio era praticamente inexistente. O regresso a França foi inevitável.

 

– 1978 – A.Martins regressa a Portugal e no Barreiro, num modesto espaço, nasce a VELA–RIO, desta vez para ficar.

 

– 1980 – Marcel Bich convida novamente A.Martins para pertencer á equipa do “ FRANCE 3 “.

 

– 1982 – A falta de espaço dificulta a produção de velas com cada vez mais área, obrigando a Vela-Rio a mudar de instalações.

 

– 1986 – Ingresso de António Martins Jr. na Vela-Rio. Neste ano a Vela-Rio tornou a mudar de instalações.

 

– 1990 – Ingresso de João Pedro Martins na Vela-Rio.

 

– 1991 – Inicia-se a reforma de maquinaria antiga com a aquisição de uma máquina de costura com braço longo.

 

– 1993 – Com o crescimento do mercado náutico na década de 90 e com a evolução das teriasas primas e dos tipos de corte, a Vela-Rio adquire um programa informático neo-zelandês de desenho de velas (Sailmaker) acoplado a uma plotter aumentando assim a produção e a fiabilidade dos moldes pré-estabelecidos.

 

– 1997 – Com os tecidos laminados de regata sensivéis ao picar das costuras, a V.R. adquire uma máquina de colagem de união, eliminando assim as costuras tradicionais.

 

– 2000 – Renovação do hardware de desenho, actualização e aquisição de novos módulos para o software (spi, assimétrico e reforços de vela).

 

– 2006 – Devido ao acréscimo das áreas vélicas e do respectivo peso dos reforços a Vela-Rio adquire uma máquina nova com braço longo para trabalhos pesados.

 

– 2008 – Para maior rapidez na junção dos panos a V.R. adquire uma máquina nova com braço longo para trabalhos médios.